FLORA APÍCOLA

 

Principais flores visitadas pelas Jandaíras

 

Alfavaca Ocimum spp.
Algaroba Prosopis juliflora
Ameixa Ximenia americana
Angico Anadenanthera macrocarpa
Antigônio Antigonon leptopus
Araçá Psidium spp.
Arapiraca Pithecellosium foliolosum
Araticum Annona spp.
Aroeira-branca Schinus terebenthifolius
Aroeira-preta Astronium urundeuva
Azeitona-preta Syzygium jambolana
Bamburral Hyptis spp.
Baraúna V. Braúna
Braúna Schinopssis brasiliensis
Cabeça-de-frade Melocactus spp.
Cabeça-de-negro Wilbrandia sp
Cabeça-de-velho Borreria spp.
Cajá, Cajarana Spondias spp.
Cajazeira Spondias monbim
Cajueiro Anacardium occidentale
Canafistula-de-rio Pithecellobium spp.
Cansanção V. Urtiga-branca
Cardeiro Cereus spp.
Carnaúba Copernicia cenifera
Caroba Jacaranda spp.
Castanhola Terminalia catappa
Catanduva Piptaderia moniliformis
Catingueira Caesalpinia pyramidalis, Caesalpinia bracteosa
Catolé Syagrus spp.
Chanana Turnera ulmifolia
Ciriguela Spondlas purpurea
Cordão-de-frade Leonotis nepetaefolia
Coroa-de-frade V. Cabeça-de-frade
Cumarum Amburana cearensis
Espinheirinho Pithecellobium dulce
Espinheiro Pithecellobium diversifolim
Eucalipto Eucalyptus spp.
Facheiro Pilosocereus spp., Cereus spp.
Fava-de-papagagio Canavalia brasiliensis
Favela Cnidoscolus phyllacanthus
Feijão-brabo Capparis cyanophallophora
Feijão-guandu V. Guandu
Freijó V. Freijorge
Freijorge Cordia alliodora
Girassol Helianthus annuus
Goiabeira Psidium guajava
Grabiroba Eugenia spp.
Guandu Cajanus cajan
Guardião Cayaponia taiuya
Gurdião V. Guardião
Imburana Bursera leptophloeos
Imbuzeiro Spondias tuberosa
Ingá Inga spp.
Jambolão V. Azeitona-preta
Jatobá Hymenaea spp.
Jitirana-branca Merremia aegyptia
Juazeiro Ziziphus joazeiro
Jucá Caesalpinia ferrea
Jurema Mimosa spp.
Jurubeba Solanum paniculatum
Leucena Leucaena leucocephala
Linhaça V. Leucena
Mandacaru Cereus jamacaru
Mangueira Mangifera indica
Marizeiro Geoffroea spinosa
Marmeleiro Croton spp.
Mata-pasto Cassia spp.
Mofumbo Combretum leprosum
Mororó Bauhinia spp.
Mucunã Dioclea spp.
Mulungu Erythrina velutina
Murta Eugenia insipida
Mussambe, Muçambe Cleome spinosa
Mutamba Guazuma ulmifolia
Oiti Licania tomentosa
Oiticica Licania rigida
Orelha-de-onça Cissampelos spp.
Orelha-de-onça rasteira Hydrocotyle spp.
Pau-branco Auxemma oncocalyx
Pau-branco louro Auxemma glazioviana
Pau-Mocó Luetzelburgia auriculata
Pau-d'arco roxo (ou rosa) Tabebuia spp.
Pega-pinto Boerhavia coccinea
Pereiro Aspidosperma pyrifolium
Pinhão Jatropha spp.
Pitanga Stenocalyx michellii
Pitomba Talisia esculenta
Quebra-panela Alternsnthera spp.
Quixabeira Brumelia sartorum
Romã Punica granatum
Sabiá Mimosa caesalpiniaefolia
Sambacuité v. Bamburral
Taiuiá v. Guardião
Timbaúba Enterolobium contortisiliguum
Ubaia Eugenia uvelha
Umari V. Marizeiro
Umburana V. Imburana
Urtiga-branca Cnidoscolus urens
Vassourinha Scoparia dulcis
Velame Croton piauhiensis


Kontakt

ANTÔNIO HUGO ALVES DE MEDEIROS

R: José Cortez Cabral Nº69
Bairro: Cohab
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Assu R/N


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Meliponicultura

Meliponicultura

24.03.2010 08:26
  Criação de Abelhas   Você pode conseguir as abelhas para iniciar sua criação de três diferentes maneiras; comprando colônias de meliponicultores comerciais, capturando colméias em estado natural ou atraindo famílias em enxameação para caixas - armadilhas ou caixas -...

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PRODUTOS

Cera

Cera
                    HISTÓRIA   Inicialmente Wilhelm Michler em 1768 propos a Sociedade de Apicultura Alemã que a cera era produzida pelos anéis do corpo, porém foi contestado por Reamur, que afirmava que...

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Mel

Mel
  Mel colhido em colméias de Abelhas Nativas Sem Ferrão, artesanal, orgânico, Puro e com responsabilidade socialista e ambientalista, produzidoPropriamente dito no Nordeste do Brasil,mais precisamente na cidade de Assu e totalmente desconhecido no mercado internacional. Seu...

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Pólen

Pólen
PÓLEN DAS ABELHAS - PURO E DESIDRATADO     O pólen das abelhas, nada mais é do que a semente masculina da flor, que foi colhida pelas abelhas e a elas adicionadas alguns elementos especiais. A abelha coleta o pólen e mistura a ele seu próprio enzima digestivo.   O pólen das abelhas...

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CRIAÇÃO DE ABELHAS NATIVAS

 

A criação racional das abelhas da tribo meliponini e da tribo trigonini é denominada de meliponicultura. Conhecidas popularmente como abelhas sem ferrão ou abelhas nativas ou indígenas, essas abelhas possuem ferrão atrofiado, não conseguindo utilizá-lo como forma de defesa. Algumas espécies são pouco agressivas, adaptam-se bem a colméias racionais e ao manejo e produzem um mel saboroso e apreciado. Além do mel, essas abelhas podem fornecer, para exploração comercial, pólen, cerume, geoprópolis e os próprios enxames. Outras formas de exploração são: educação ambiental, turismo ecológico e paisagismo.

 

A polinização é outro produto importante fornecido pelos meliponideos. Uma vez que não possuem o ferrão, as abelhas nativas podem ser usadas com segurança na polinização de espécies vegetais cultivadas no ambiente fechado da casa de vegetação. Além disso, algumas culturas, como o pimentão, necessitam que, durante a coleta de alimento, a abelha exerça movimentos vibratórios em cima da flor para liberação do pólen. Esse comportamento vibratório é típico de algumas espécies de abelhas nativas, mas não é observado na abelha africanizada (Apis mellifera), que não consegue ser um agente polinizador eficiente dessas culturas.

 

 

No Brasil são conhecidas mais de 400 espécies de abelhas sem ferrão que apresentam grande heterogeneidade na cor, tamanho, forma, hábitos de nidificação e população dos ninhos. Algumas se adaptam ao manejo, outras não. Embora vantajosa, a criação racional dessas abelhas é dificultada pela escassez de informações biológicas e zootécnicas, pois muitas sequer foram identificadas ao nível de espécie.

 

Devido a essa diversidade, é fundamental realizar pesquisas sobre comportamento e reprodução específicas para cada espécie; adaptar técnicas de manejo e equipamentos; analisar e caracterizar os produtos fornecidos e estudar formas de conservação do mel que, por conter mais umidade do que o mel de Apis mellifera, pode fermentar com mais facilidade. A alta cotação do preço do mel das abelhas nativas no mercado, que em média varia de R$ 15,00 a 50,00 cada litro, aliada ao baixo investimento inicial e a facilidade em manter essas abelhas próximo das residências, tem estimulado novos criadores a iniciarem nessa atividade.

 

Entretanto, muitos produtores em busca de enxames para povoarem os meliponários, acabam atuando como verdadeiros predadores, derrubando árvores para retirada das colônias, que, muitas vezes, acabam morrendo devido a falta de cuidado durante o translado e ao manejo inadequado.

 

 

Outra causa da morte das colônias é a criação de espécies não adaptadas à sua região natural. É relativamente comum que produtores iniciantes ou experientes das regiões Sul e Sudeste do Brasil queiram criar abelhas nativas adaptadas às regiões Norte e Nordeste, e vice-versa. A falta de adaptação dessas abelhas às condições ambientais da região em que são colocadas acabam por matar as colônias, podendo contribuir para a extinção das mesmas.

 

A quantidade de colônias nos meliponários também é um fator crucial para preservação das espécies. Várias pesquisas indicam que, quando a espécie criada não ocorre naturalmente na região do meliponário, são necessários pelo menos 40 colônias para garantir uma quantidade de alelos sexuais e evitar que os acasalamentos consangüíneos provoquem a morte das mesmas em 15 gerações. Embora somente três espécies de abelhas estejam na lista de animais em risco de extinção do Ibama (Exomalopsis (Phanomalopsis) atlantica; Melipona capixaba e Xylocopa (Diaxylocopa) truxali), e dessas somente a Melipona capixaba é social, sabe-se que nas reservas florestais a quantidade de ninhos de abelhas sem ferrão vem se reduzindo ano a ano.

 

A extinção dessas espécies causará um problema ecológico de enormes proporções, uma vez que as mesmas são responsáveis, dependendo do bioma, pela polinização de 80 a 90% das plantas nativas no Brasil. Assim, o desaparecimento das abelhas causaria a extinção de boa parte da flora brasileira e de toda a fauna que dependa dessas espécies vegetais para alimentação ou nidificação. Conscientes do problema, o governo brasileiro, por meio do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) publicou no Diário Oficial da União em 17 de agosto de 2004 a RESOLUÇÃO Nº 346 DE 06 DE JULHO DE 2004, que disciplina a utilização de abelhas silvestres nativas, bem como a implementação do meliponário.

 

Contudo, sabe-se que somente a criação de uma legislação normativa não é suficiente para preservação de espécies da fauna e flora nativa. É necessário, também, um programa informativo visando a capacitação e sensibilização para que os produtores não só sejam conscientizados, mas também sejam capazes de mobilizar e informar aos seus vizinhos sobre o problema. Resta, assim, fazer um apelo não só aos governos nos níveis federais, estaduais e municipais, mas também à sociedade como um todo para que se comece a divulgar os problemas acarretados pela retirada indiscriminada dessas abelhas da mata. A criação dos meliponídeos deve ser realizada com responsabilidade para evitar a extinção das abelhas e, a médio e longo prazo, a extinção da flora e fauna que dependem direta ou indiretamente desse importante agente polinizador.